Cartas sobre a vacinação. Tradução: Centro White (a primeira) e Daniel Silveira. Negritos acrescentados.
Carta de D. E. Robinson de 1931
Querido irmão,
Você pede por informações definitivas e concisas a respeito do que a Irmã White escreveu sobre vacinação e soro.
Essa questão pode ser respondida brevemente ao passo que não temos nenhum registro, ela não escreveu nada referente a eles em nenhum de seus escritos.
Você vai se interessar ao saber, entretanto, que naquela época, quando houve uma epidemia de varíola na vizinhança, ela mesma foi vacinada e instou a seus ajudantes, aqueles conectados a ela, a serem vacinados. Ao dar esse passo, a Irmã White reconheceu o fato de que foi provado que a vacina ou dá imunidade à varíola a alguém, ou alivia muito os efeitos de quem adoeceu.
Ela reconheceu também o perigo de expor os outros, caso eles falhem em tomar essa precaução.
Eu estou, nesse ano, como aluno de faculdade, estudando uma matéria sobre remédios racionais, ensinado pela Dra. Mary McReynolds. Eu não conheço ninguém mais consciencioso em seguir os “Testemunhos”que ela. Um dia surgiu a questão da vacina e do soro, e ela disse que seu uso era racional.
É fato que o corpo constrói defesas contra essas doenças, não somente em seres humanos mas também em animais, e colocarem nossos corpos o soro de m animal que já teve a doença, nós introduzimos esse elemento valioso que resiste aos germes da doença.
Essa questão tem sido bem séria em minha própria experiência, pois quando eu fui vacinando peguei u ma infecção que me incomodou por vários meses. Mas s isso tem vários meses, e eu penso que com os métodos modernos, o perigo de tal infecção é muito amenizado.
Na Missão Rusangu, na Áfricca, a varíola estava ao nosso redor e chegou à escola. Depois de os estudantes terem sido vacinados, não tivemos mais nenhum caso, e em nenhum caso vimos maus resultados.
Um tio meu, o pastor D.A. Robinson, que trabalhou como missionário na Índia, se opôs conscientemente à vacina e se recusou tomá-la. Ele morreu uma morte terrível de varíola, e antes de ele morrer ele disse que cometeu um erro que lhe estava custando a vida. O resto da família foi vacinado e não sofreu os danos da varíola.
Só me refiro a essas experiências para que considere que atitude deveria tomar nessa questão.
D. E. Robinson. Elmshaven, St. Helena, Califórnia, 12 de junho de 1931
Carta de D. E. Robinson de 1915
Tua carta, direcionada à senhora E. G. White, me veio às mãos há várias semanas. Eu mencionei o assunto a ela um dia, mas ela foi incapaz de conseguir alguma coisa definida. Os escritos da irmã White contêm os princípios amplos que deveriam nos conduzir em todo nosso trabalho. Quando vamos aos detalhes, porém é necessário que os estudemos e cheguemos a nossa própria conclusão. Por nossas limitações, nem sempre vemos da mesma maneira em alguns desses assuntos.
Quando eu era criança, eu fui vacinado, e passei um tempo bem difícil. isso me fez sentir que a vacinação é errada. Por outro lado, eu tive outro sentimento quando ouvi da morte do meu tio,na Índia, o pastor D. A. Robinson, que se recusara a ser vacinado. Outros que foram vacinados foram associados intimamente com ele, e eles escaparam inteiramente da doença ou a tiveram de forma atenuada. Antes que ele morresse, ele declarou que se pudesse voltar, ele certamente seria vacinado.
Não sendo médico, eu não gostaria de dar uma decisão muito decidida. Mas o princípio subjacente na prescrição de antitoxinas parece estar baseada sobre o bom senso. Claro, pode ser levado a extremos. Certamente não deveríamos confiar em qualquer um desses remédios que por si só podem ser bons, em detrimento de tratamentos simples como delineados nas instruções dadas a nós como povo.
Obviamente você vai entender que aqui se trata da minha opinião pessoal, pela qual a irmã White de forma alguma é responsável.
Confiando que o Senhor vai abençoá-lo em seu trabalho. Cordialmente, DER, secretário da Sra. E.G.White
Carta de W. C. White, 1924
Sta. Helena, Califórnia, 5 de fevereiro de 1924
Querido irmão Kellogg. Tenho em minhas mãos sua carta de 20 de janeiro, pedindo se eu poderia lhe dizer qual a atitude que a Sra. E. G. White tinha para com a vacinação.
Ela a via como uma questão desconcertante [perplexing]. Eu não lembro dela dizer ou escrever qualquer instrução especial sobre a vacinação. Nos meus primeiros dias ela falava disso como algo perigoso e relacionava aí a minha própria experiência. Ela disse que como criança eu era perfeitamente saudável até que eu fui vacinado e que minha saúde foi bastante prejudicada.
Mamãe ouviu atentamente o argumento que os métodos de vacinação tinham sido melhorados, e quando em nossas viagens chegamos a uma grande cidade onde a varíola estava grassando e o assunto foi discutido se eu e meus associados deveriam ser vacinados, ela não objetou, e em vista do argumento dos médicos, de que seria não somente para nossa própria segurança mas para a segurança dos outros, eu e meus associados fomos vacinados.
Sinceramente, com pressa. W. C. White [1924]
Carta de Arthur White, de 17 de setembro de 1956
Querida irmã [Martin]
Encontro uma notinha na minha escrivaninha pedindo informação sobre se a irmã White foi vacinada. A irmã White era muito sensível e sã em sua abordagem para todos os problemas práticos da vida. Ela se alegrava no avanço que ela observava na ciência médica, e nos primeiros anos ela e seu marido estudaram cuidadosamente os escritos de vários doutores que lideravam reformas, para melhor saber como os princípios que lhe foram reveladas em visão se aplicavam.
Você perguntou especificamente sobre a relação dela com a vacinação. Não tenho certeza absoluta se Ellen G. White foi vacinada ou não. Sabemos que ela estava presente em uma área onde houve um surto de varíola, e os membros de sua equipe foram vacinados, e vai pela mente do pastor Robinson, que estava lá nesse tempo, que a própria irmã White foi vacinada também. Ela não escreveu nada que indique que estaria fora de lugar nos munirmos das medidas protetoras que a ciência médica moderna nos oferece hoje em forma de inoculações e vacinas.
Enquanto Ellen White apontou os danos do livre uso de drogas venenosas que eram prescritas tão comumente há cem anos, e ainda menos, ela acreditava em remédios e fazia uso deles e os recomendava para que outros pudessem também se munir de remédios adequados. [Comentários de Daniel Silveira: Esse parágrafo é claramente forçado. Ver meu vídeo Loma Linda Transgênica sobre Ellen White e os remédios, e plano original para Madison Loma Linda].
Ela teve uma abordagem muito prática para com raios x. Enquanto ela desaconselhava o mal uso de tratamentos elétricos, ela reconhecida a praticidade da eletricidade e raios x. Em 1911 quando ela esteve em Loma Linda, e houve certo escurecimento da pela na sua fronte, e os médicos achavam que isso poderia se desenvolver em um câncer de pele, ela seguiu as recomendações deles, se submetendo a vinte e dois tratamentos de raios x, que a libertaram das dificuldades; e ela foi muito agradecida por isso.
Eu penso que talvez isso responda sua questão. Se há mais alguma pergunta, por favor sinta-se livre para entrar em contato comigo outra vez.
Com os melhores desejos, sinceramente, seu irmão, Arthur L. White, secretário. Publicações Ellen G. White.